A cena de uma família reunida em torno de uma mesa, fazendo a refeição e discutindo coisas que aconteceram durante o dia já não existe mais. A onda da comida rápida (fast food) e o excesso de trabalho transformaram, há muito tempo, a rotina das famílias.
Mas se dissessem que esse fato agrava as relações sociais a ponto de tornar-las mais tensas e gerando pessoas cada vez mais intolerantes.
Essa é a tese da cientista política Janet Flammang, professora da Universidade de Santa Clara, na Califórnia. Suas idéias estão no livro “The taste for Civilization” (o gosto da civilização).
Segundo a professora numa refeição em família é possível “desenvolver a arte da conversação” que “é extremamente importante para aprender a discordar de forma civilizada”.
Para Janet Flammang os norte-americanos estão cada vez mais intolerantes e menos diplomáticos, isso reflete na situação política americana onde “se quer marcar pontos e derrubar oponente, e não ouvir”.
Os americanos gastam, em média, 20 minutos no jantar à mesa, mas muitas pessoas nem sentam para dividir a refeição ao lado de outras pessoas. Flammang acredita que uma refeição tranqüila e compartilhada com outras pessoas é “um incentivo para discordar sem dar aos outros uma indigestão”.
Jornal Folha de São Paulo, 20 de Agosto de 2010. Pág. A24. “’Fast food agrava crise de civilidade entre americanos’”
Mas se dissessem que esse fato agrava as relações sociais a ponto de tornar-las mais tensas e gerando pessoas cada vez mais intolerantes.
Essa é a tese da cientista política Janet Flammang, professora da Universidade de Santa Clara, na Califórnia. Suas idéias estão no livro “The taste for Civilization” (o gosto da civilização).
Segundo a professora numa refeição em família é possível “desenvolver a arte da conversação” que “é extremamente importante para aprender a discordar de forma civilizada”.
Para Janet Flammang os norte-americanos estão cada vez mais intolerantes e menos diplomáticos, isso reflete na situação política americana onde “se quer marcar pontos e derrubar oponente, e não ouvir”.
Os americanos gastam, em média, 20 minutos no jantar à mesa, mas muitas pessoas nem sentam para dividir a refeição ao lado de outras pessoas. Flammang acredita que uma refeição tranqüila e compartilhada com outras pessoas é “um incentivo para discordar sem dar aos outros uma indigestão”.
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