* Esse texto foi elaborado como parte de um trabalho em Direitos Humanos. Exigência do curso de especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola, da Universidade de São Paulo (USP), no ano de 2012.
A
partir do momento em que os seres humanos reconhecem sua HUMANIDADE - no diz
respeito à capacidade de pensar, dialogar, sentir, fazer e transformar –
podemos dizer que teve inicio as lutas por direitos, nas mais diferentes formas
e contextos.
Na Grécia antiga podemos ilustrar essa
luta a partir da tragédia de Sófocles, Antígona (séc. IV a.C.), na qual uma
mulher (Antígona) desafia o rei (Estado) para enterrar o próprio irmão, o direito
de enterrar seus mortos, de respeito aos corpos de entes queridos é um tema
trabalhado na tragédia, além da resistência à opressão do rei, representando o
Estado.
A pólis grega é exemplo de modelo da
ideia de democracia, conceito este ampliado na modernidade, mas com base na
antiguidade. Nesse espaço os gregos, homens e pertencentes a uma aristocracia,
debatiam questões da sociedade e sua organização.
Na Idade Média temos o direito de
reclamar por justiça social, como forma denúncia das desigualdades, dos longos
períodos de fome e escassez, da exploração do clero e nobreza e da imposição
absoluta da igreja e da monarquia.
"A liberdade guiando o povo" de Eugène Delacroix, 1830
Na Modernidade a acentuação das
desigualdades, no período pré revolucionário, o Absolutismo ainda existente de
reis como Luís XIV, que dizia “O Estado sou eu”, despertou na população a
mobilização para instaurar a Revolução Francesa, cujo lema era “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”.
Na América a luta por independência nos
EUA possibilitou a carta de direitos do cidadão, colocando que basicamente todos os homens foram criados
iguais, foram dotados pelo criador de certos direitos inalienáveis, que entre
estes a vida, a liberdade busca e a busca da felicidade.
Mas foi a II Guerra Mundial que expôs a
urgência de uma carta de direitos estabelecidos, com o objetivo de defender os
direitos fundamentais do seres humanos, como os direitos à vida, à liberdade, à
igualdade, à saúde, à segurança, entre outros direitos.
Imagem extraída do blog História Pública: http://migre.me/kp7Vd
Proclamada em 1948, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos é um marco na história da humanidade. Porém, esta declaração é pouco conhecida, pouco difundida e muito combatida por àqueles que se sentem ameaçados por, simplesmente, não levá-la em consideração e desrespeitar suas leis.
Como é possível ver, os temas geram
conflitos, pois, o que vale mais, o respeito às culturas na sua essência ou
a proclamação de direitos decidida por países que mantêm, desde sempre, o
controle hegemônico no mundo?
Boa reflexão!
Esse vídeo conta, de forma resumida, a história da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Esse vídeo fala sobre os 30 artigos contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos:
é um excelente trabalho e,me ajudou muito em um trabalho sobre a origem dos direitos humanos em sociologia.obrigada
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