A CLASSE C VAI AO PARAÍSO

    De repente a chamada classe média tornou-se fruto da atenção de todos. Como aquela vizinha nova que acaba de se mudar, que pouco sabe-se a seu respeito, mas que muitos desejam.

   Uma reportagem interessante saiu no caderno Ilustríssima, no jornal folha de São Paulo neste domingo, intitulada: A menina dos olhos. A reportagem buscou traçar alguns aspectos dessa classe cada vez mais ascendente e influente no nosso país, correspondendo hoje a cerca de 54% da população.

   A questão é que pouco se sabe sobre essa classe e os dados que aliam o aumento do poder de ganho pode trazer algumas armadilhas. Nesse ponto Márcio Pochmann, ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), acredita que "definir a classe média a partir da renda é uma deturpação dos conceitos sociológicos". O setor de serviços é o grande contratador e a maioria dos empregados ganham em média um salário e meio. Para Pochmann, uma classe média pode ser definida quando "as pessoas estão em carreiras em que o aumento da escolaridade aumenta também a renda".

    A preocupação é que o  aumento do consumo ocorre, em minha opinião, com o crescente endividamento da população. Isso porque o volume de vendas acontece quando o crédito facilitado por bancos, empresas de cartões de créditos e financiadoras de empréstimos.

     A exemplo do que está acontecendo na Europa e nos E.U.A, a pergunta que fica é: quando é que essa bolha vai estourar?

Leia o estudante Leandro Machado escreve a respeito do assunto:

P.S.: Contínuo querendo meu Ipad 2 e ainda não consegui comprar.

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