O sentido, acho, é a entidade mais misteriosa do universo.
Relação, não coisa, entre a consciência, a vivência e as coisas e os eventos.
O sentido dos gestos. O sentido dos produtos. O sentido do ato de existir.
Me recuso a viver num mundo sem sentido.
Estes anseios são incursões conceptuais em busca de sentido.
Pois isso é próprio da natureza do sentido: ele não existe nas coisas, tem que ser buscado, numa busca que é sua própria fundação.
Só buscar o sentido faz, realmente, sentido.
Tirando isso, não tem sentido.
Olá Alexandre, muito obrigado. Adorei. Poderia dizer de qual obra este poema?
ResponderExcluirEntão, esse texto não é de nenhum livro publicado por ele em vida. Eu tive contato com ele numa exposição sobre Leminski que teve aqui em SP há um tempo.
ResponderExcluirEstá no início de uma obra, como uma carta ao leitor. Mas não me lembro qual...
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