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Parece que a vida cotidiana, rotineira, das tarefas diárias, do compromisso, da ordem, do controle do tempo, é um convite à barbárie.
Não há poesia ou filosofia. Não há tempo para contemplação da beleza. Muito menos espaço para o diálogo. Só um tédio individualizante, onde as pessoas se agarram a uma vida de segurança, do previsto, do rotineiramente correto.
A velhinha do supermercado, buscando por ofertas; a mãe com o filho pequeno no colo, no ponto de ônibus; o caixa do banco, esperando por uma promoção no emprego; os filhos, ávidos por ganhar o presente no fim do ano, como toda criança; a filha mais velha, que quer passar no vestibular da faculdade concorrida; a irmã mais nova, que sonha em ser modelo.
Todos esses personagens estão enredados em um contexto de normalidade, prontos para defender a sua paz e segurança, com unhas e dentes, nem que isso custe a vida do outro.
Policiais jogam um assaltante, algemado, de cima de uma laje.
Todos correm, para viver a vida, mesmo que essa não tenha sentindo algum.
Nas conversas do almoço de domingo a mesma ladainha, contra os Direitos Humanos; em nome do cidadão de bem: pela defesa dos bons costumes e da família; pelo respeito e pela honra; pela segurança; por mais dinheiro e compras.
Eita vida besta! Diria Drummond.
Estamos prontos para a barbárie, mas antes, bora fazer um churrasco!?
Nas conversas do almoço de domingo a mesma ladainha, contra os Direitos Humanos; em nome do cidadão de bem: pela defesa dos bons costumes e da família; pelo respeito e pela honra; pela segurança; por mais dinheiro e compras.
Eita vida besta! Diria Drummond.
Estamos prontos para a barbárie, mas antes, bora fazer um churrasco!?
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