POR QUE DEVEMOS ASSISTIR PERSÉPOLIS?

QUANDO RELIGIÃO E POLÍTICA SE ENVOLVEM NUMA RELAÇÃO DE PROMISCUIDADE, O PIOR PODE ACONTECER



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A Revolução Islâmica fez do Irã, país do Oriente Médio, uma república baseada em preceitos religiosos, que em em 1979 passou a ser comandada pelos  aiatolás.

Antes disso, o Irã possuía afinidades com o Ocidente e um sistema democrático tal como os países ocidentais e com uma certa liberdade dentro dos padrões culturais do Oriente Médio. 

A organização social do Irã mudou radicalmente com o regime teocrático, onde novas leis baseadas no islamismo entraram em vigor, mudando a vida do iranianos, quase que do dia para o noite. Castigos corporais, pena de morte, perseguição a homossexuais, prostitutas, judeus, marxistas, além de banir do vestuário minissaias, maquiagens, as mulheres foram obrigadas a usar burca e tiveram suas liberdades cerceadas. Outros elementos culturais, presentes no Irã antes da tomada do poder pelo aiatolás, como a música ocidental, jogos, cinema e o consumo de bebidas alcoólicas. 
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Agora, imaginem uma adolescente vivenciar essa experiência e ter que se adequar a essa nova realidade.

Esse é o enredo do romance gráfico contado por Marjane Satrapi, que na época tinha cerca de 8 anos, mas onde ela vai desenrolando memórias de todo o período da infância até o fim da adolescência, quando se vê obrigada a ir embora de seu país.

Nesse período de tensões políticas, onde cada vez mais grupos de extremas direita se organizam com referências a Deus e à Bíblia. Onde líderes de determinadas igrejas assumem um status de poder, inclusive com total influência na política do país. Persépolis nos antevem para o que de pior pode acontecer quando, a religião começa a ter uma relação de promiscuidade com a política. Fiquem, atentos a isso!

Assistam e façam suas análises!



PERSÉPOLIS (2007)

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